Este livro possui duas partes distintas: os 4 capítulos iniciais pertencem ao livro principal ("O Ato Fotográfico"); a partir da página 219, o autor aproveita para publicar o que ele chamou de ""Outros Ensaios". Dentro de "Outros Ensaios" estão textos distintos que foram separados em mais 4 capítulos, mas que podem ser lidos separadamente:
Capítulo 5 - "O Corpo e seus Fantasmas",
Capítulo 6 - "A arte é - tornou-se - fotográfica?",
Capítulo 7 - "Palimpsetos" e o
Capítulo 8 - "O Pedregulho e o Precipício".
No "O Ato Fotográfico" o autor defende a idéia de que a foto não é apenas uma imagem (produto de uma técnica e de uma ação, o resultado de um fazer e de um saber fazer, uma figura de papel que se olha em sua clausura de objeto finito), é também, antes, um verdadeiro ato icônico, uma imagem em trabalho, algo que não é possível conceber fora de suas ciscunstâncias, do jogo que a anima.
Ele diz que uma fotografia é ao mesmo tempo e consubstancialmente uma imagem-ato, compreendendo-se com isso que esse ato não se limita apenas ao gesto da produção propriamente dita da imagem (o gesto da "tomada"), mas que inclui também o ato de sua recepção (sua contemplação).
Muito se diz por aí acerca da objetividade da fotografia, por conta do registro mecânico, óptico, químico, pretensamente objetivo - do qual muitas vezes se disse, no plano filosófico, que se efetuava na ausência do homem. Porém o autor defende a idéia de que há implicações ontológicas em questão, mais especialmente do sujeito em processo.
Capítulo 5 - "O Corpo e seus Fantasmas",
Capítulo 6 - "A arte é - tornou-se - fotográfica?",
Capítulo 7 - "Palimpsetos" e o
Capítulo 8 - "O Pedregulho e o Precipício".
No "O Ato Fotográfico" o autor defende a idéia de que a foto não é apenas uma imagem (produto de uma técnica e de uma ação, o resultado de um fazer e de um saber fazer, uma figura de papel que se olha em sua clausura de objeto finito), é também, antes, um verdadeiro ato icônico, uma imagem em trabalho, algo que não é possível conceber fora de suas ciscunstâncias, do jogo que a anima.
Ele diz que uma fotografia é ao mesmo tempo e consubstancialmente uma imagem-ato, compreendendo-se com isso que esse ato não se limita apenas ao gesto da produção propriamente dita da imagem (o gesto da "tomada"), mas que inclui também o ato de sua recepção (sua contemplação).
Muito se diz por aí acerca da objetividade da fotografia, por conta do registro mecânico, óptico, químico, pretensamente objetivo - do qual muitas vezes se disse, no plano filosófico, que se efetuava na ausência do homem. Porém o autor defende a idéia de que há implicações ontológicas em questão, mais especialmente do sujeito em processo.
Há uma resenha completa sobre o livro escrita por Tania Regina Martins Machado em: http://www.webartigos.com/articles/9688/1/Resenha-Sobre-O-Ato-Fotografico/pagina1.html
Baseada na leitura do livro e na resenha, há também aqui no blog (veja nos Comentários) um pequeno resumo dos capítulos.
Dubois é professor na Universidade de Liège e mestre de conferências na Universidade de Paris III. É especialista em cinema, video e fotografia.
