sábado, 11 de junho de 2011

Entenda a tiragem em fotografia

Como a fotografia é uma imagem de "fácil"  reprodução, estabeleceu-se no mercado de arte que, para se elevar o valor atribuído à uma cópia será necessário que o artista defina uma tiragem, ou seja, determine quantas cópias serão feitas a partir daquela matriz (negativo ou arquivo digital).

Numa galeria é comum encontrarmos tiragens de 20 ou 25 cópias, todas numeradas no verso e assinadas pelo autor - juntamente com seu certificado de autenticidade - que se responsabiliza pela veracidade da informação. Já empresas como a Fotospot, que fazem venda on-line, por exemplo, procuram trabalhar com tiragens maiores - até 100 cópias - justamente para poder vender por preços mais competitivos. De qualquer forma, após esgotadas, seu valor sobe consideravelmente, já que os colecionadores de fotografia ou de arte começam a disputar essas raridades nos leilões.

Segundo Sergio Burgi, coordenador do setor de fotografia do IMS, "a tiragem em fotografia não deixa de ser algo contraditório em relação à própria natureza da fotografia. Mas se formos pensar o quão difícil é conseguir uma cópia no limite da perfeição, a tiragem pode ser algo que salvaguarda a qualidade e a preciosidade de um trabalho. Embora a fotografia seja aparentemente reproduzível ao infinito, na verdade uma cópia "craft" é mesmo uma raridade. A matriz de uma fotografia não se resolve sozinha. Para alcançar todas as nuanças que o autor pretende, é preciso muito esforço. No mais, a tiragem atribui o aspecto da exclusividade ao colecionador, o que inevitavelmente eleva o preço da obra".

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